quarta-feira, 22 de abril de 2009

CONTEÚDO APRESENTAÇÃO

Alunos: Aline, Daisy, Marcos, Marinho, Sabará

Disciplina: História da comunicação

Professora: Daniela Pistorello


A origem da internet e seu futuro

História do computador


Em 1946 apareceram os primeiros computadores eletrônicos, com milhares de válvulas e quilômetros de fios, ocupando salas inteiras e esquentando muito o ambiente, e com mil problemas (as válvulas queimavam após pouco tempo de uso - a média era superior a uma avaria por hora - e precisavam ser substituídas para que o trabalho continuasse).

Os primeiros computadores fabricados em série surgiram em 1951: foram os Univac I e IBM 701. Começava então outra revolução na eletrônica: a dos transístores, pequenos circuitos elétricos que substituíam as enormes válvulas. Pela primeira vez (em 1954), a turma podia ir ao jogo de futebol com seu radinho no bolso, acompanhando as transmissões dos locutores.

Foi na Segunda Guerra Mundial que realmente nasceram os computadores atuais. A Marinha americana, em conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o computador Harvard Mark I, projetado pelo professor Howard Aiken, com base no calculador analítico de Babbage. O Mark I ocupava 120m³ aproximadamente, conseguindo multiplicar dois números de dez dígitos em três segundos.

Um estudo da "comScore", em 2006, concluiu que o número de usuários que acessam a internet em março atingiu 694 milhões de pessoas, 14% da população mundial, estimada em 6,5 bilhões de habitantes. O Brasil apareceu na 11ª posição quando se considerou os usuários online, com 13,1 milhões. Também mencionou que o Brasil surgiu na sétima posição na lista de horas navegadas por usuários, com média de 41,2 horas.

Segundo Pierre Lévy, no livro "Cibercultura", O computador não é mais um centro, e sim um nó, um terminal, um componente da rede universal calculante. Em certo sentido, há apenas um único computador, mas é impossível traçar seus limites, definir seu contorno. É um computador cujo centro está em toda parte e a circunferência em lugar algum, um computador hipertextual, disperso, vivo, fervilhante, inacabado: o ciberespaço em si.

Segurança na rede

Cada dia que passa aumenta o número de ameaças na rede. Centenas de vírus são criados diariamente e novos golpes são descobertos. Segue abaixo 12 dicas para manter a segurança de seus dados na internet e no seu PC.

1. Sempre saia de um site usando Logout, Sair ou equivalente

2. Crie sempre senhas difíceis de serem descobertas

3. Use navegadores diferentes

4. Cuidado com downloads

5. Atente-se ao usar MSN, Google Talk, AIM, ICQ, entre outros

6. Cuidado com e-mails falsos

7. Evite sites de conteúdo duvidoso

8. Cuidado com anexos de e-mail

9. Atualize seu antivírus e seu anti-spyware

10. Atualize seu sistema operacional

11. Não revele informações importantes sobre você

12. Cuidado ao fazer cadastros

Existe alguma maneira de proteger um computador de vírus?

Sim. Algumas das medidas de prevenção contra a infecção por vírus são:

· instalar e manter atualizados um bom programa antivírus e suas assinaturas;

· desabilitar no seu programa leitor de e-mails a auto-execução de arquivos anexados às mensagens;

· não executar ou abrir arquivos recebidos por e-mail ou por outras fontes, mesmo que venham de pessoas conhecidas. Caso seja necessário abrir o arquivo, certifique-se que ele foi verificado pelo programa antivírus;

· procurar utilizar na elaboração de documentos formatos menos suscetíveis à propagação de vírus, tais como RTF, PDF ou PostScript;

Blog’s e suas utilidades

Os weblogs ou blogs tem sido cada vez mais utilizados pela imprensa, existem cinco conceitos para blogs, o primeiro é o poder de coleção de links com comentários, a segunda é de diário online, a terceira é home page pessoal na internet, a quarta é de ter a página na internet em ordem cronológica e a quinta é de ter um espaço para um conceito de discussão.

Os blogs começaram a surgir e tornar evidentes o poder individual na rede. O termo 'blog' traz dois nomes associados que são: Jorn Barger e Peter Merholz. Desde 1997, quando proliferaram na rede, esses registros têm sido dos mais variados gêneros, como: diários pessoais, protestos, projetos, propaganda e notícias dos bastidores dos meios de comunicação. Todos com a necessidade de compartilhar uma ideia ou contar uma história para qualquer internauta disposto a participar ou não com comentários.

Em 1999 foi que a palavra 'weblog' se tornou popular na rede, quando surgiram os primeiros softwares de edição de páginas online que tinham os arquivos de forma cronológica reversa, o que significa que a mensagem ou o arquivo mais recente fica no topo da página, o recurso tem um conteúdo dinâmico, ou seja, permite modificação e acréscimo com rapidez.

A história dos blogs demonstra que esse poderoso instrumento de comunicação tem abalado as rotinas produtivas dos meios de comunicação de massa. O primeiro furo de reportagem de um blog, com repercussão internacional, ocorreu no dia 18 de janeiro de 1998, quando o jornalista norte-americano Matt Drudge noticiou o escândalo entre Bill Clinton e a estagiária Mônica Lewinsky no seu diário pessoal denominado de drudgereport.com.

Os blogs acumulam a função de jornalismo participativo, antes os leitores mandavam cartas aos jornais impressos, não obtiam a resposta tão rápida ou às vezes nem tinham resposta, pelo pouco espaço disponibilizado para isso, agora o leitor tem o poder de entrar em determinado blog e discutir sobre o assunto, deixando seu comentário. Surge com a internet o webjornalismo participativo, o jornalismo ganha uma nova maquiagem que antes era:jornalista-notícia-jornal-leitor. Agora é jornalista-notícia-site-“usuário”. Dando assim maior poder ao leitor.

Não é mais preciso descartar notícias como faziam os jornais usando a teoria de Gatekeeper (guardião do portão), acontecem milhares de coisas pela cidade diariamente, muitas delas são descartadas para por as com maior relevância de noticiabilidade, agora existe espaço para postar todas as noticias, fazer só uma análise do que realmente é noticioso e o que não é depois desse filtro feito todas tem lugar na rede. De guardião do portão, o jornalista se torna apenas porteiro.

Impacto do computador na sociedade

O envolvimento do computador nas relações humanas hoje em dia mostra que é praticamente impossível existir uma empresa de qualquer tipo sem a presença de computadores para sua administração. O computador, além de outras funções, pode ser uma precisa e rápida fonte de informações que o funcionário pode necessitar a qualquer hora. O empresário usa recursos como e-mail e até mecanismos de mensagem instantânea, como por exemplo, o MSN da Microsoft e o ICQ da Mirabilis para realizar tarefas.

Outras vantagens grandes de se ter computadores nas empresas é a extinção dos papéis: os formulários, que antes eram preenchidos por máquina manual de escrever, hoje são substituídos pelas planilhas e formulários dos softwares de computadores, reduzindo consideravelmente o tempo de trabalho.

Esta é a relação onde o homem usa a máquina para falar com outras pessoas, no real sentido da palavra. E é nesse contexto que entram as salas de bate-papo, os serviços de mensagem instantânea, os e-mails e as comunidades virtuais. As pessoas estão deixando de sair de casa para se divertir com amigos e ficar em frente ao computador teclando com outras pessoas. O anonimato e a liberdade de errar, sem serem julgadas, fazem com que as pessoas prefiram o computador a ter que sair de casa e encarar as pessoas no “olho a olho”. Muitas delas se transformam e tornam-se outras pessoas.

Nas comunidades virtuais (de acordo com Rheingold (1996, p.20), um dos primeiros autores a efetivamente utilizar o termo “comunidade virtual”, as comunidades virtuais são: “... agregados sociais que surgem da Internet, quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante essas discussões públicas durante um tempo suficiente, com suficientes sentimentos humanos, para formar redes de relações pessoais no espaço cibernético”) as pessoas compartilham conversas, gostos, perfis, emoções e até histórias de suas vidas. A comunidade mais famosa do momento é o orkut. O orkut, na verdade, é uma gigante comunidade que engloba várias outras comunidades. Ele foi criado por Orkut Buyukkokten em janeiro de 2004 e nos primeiros sete meses já ultrapassava a marca de mais de 2 milhões de usuários.

Para muitos o computador já substitui o cão, no lugar de melhor amigo do homem.

Invasão de privacidade – A ética no limite da construção da informação

A Internet revolucionou a forma de se chegar ao consumidor e ao mesmo tempo trouxe novos debates a um tema clássico da literatura jurídica: o Direito à Privacidade.

Uma das práticas mais comuns dentro do jornalismo que se pratica na Internet hoje em dia é acompanhada, infelizmente, com a invasão de privacidade. Esse fato cresceu por conta da popularização do uso computador e com o acesso livre a blogs, sites de relacionamentos e portais que possibilitam a divulgação de vídeos, informações ou imagens de algum acontecimento ou de alguma pessoa.

A ética deve ser o limite para a construção da notícia ou de qualquer conteúdo nos blogs, pois acima de tudo, esse material deve ser coerente e interessante a uma boa parte da população.

Legislação no jornalismo – Um direcionamento para a prática da profissão

A legislação no jornalismo prevê, entre outras coisas, que essa profissão é livre e pode ser praticada em todo o território nacional. A profissão do jornalista compreende a prática de redação, edição, interpretação, comentário, reportagem, inquérito, crônica, fotografia e ilustração. Esse profissional pode trabalhar em rádio, televisão, jornais, revistas, empresas privadas e, inclusive Internet.

Algumas outras atribuições são funções da profissão de jornalista, pois compreendem cargos de confiança que estão diretamente ligados às funções anteriormente citadas, como por exemplo: editor, secretário e subsecretário de redação, chefe de reportagem e chefe de revisão.

O profissional deve obedecer aos preceitos do código de ética para que sua atuação tenha conceitos de responsabilidade, ética e veracidade. Ele deve estar registrado no Ministério do trabalho e Previdência Social para que suas atividades sejam formais e reconhecidas.

No que diz respeito às empresas jornalísticas, essas também devem obedecer aos critérios da regulamentação da profissão, para que ambos, instituição e profissional possam desenvolver as atividades de forma legal. De acordo com a regulamentação do jornalismo, as empresas desse setor devem, também, seguir algumas normas, como:

• Ter como atividade uma revista, jornal, site de internet empresa de difusão de notícias (como rádio e televisão) ou de agência de publicidade, onde as práticas jornalísticas possam ser idôneas.

• Ter a responsabilidade de divulgar, realizar, editar e promover toda a publicação e veiculação destinada à circulação externa.

Credibilidade do jornalismo online

A velocidade é, atualmente, o único valor específico da relação entre jornalismo e computadores. A predominância da velocidade sobre outros valores do jornalismo colabora para a diminuição da credibilidade do webjornalismo e se une a problemas de confiança em outras instâncias da Internet, prejudicando a credibilidade do meio como um todo. Mostrando assim a parcialidade e manipulação das informações; superficialidade na maneira como foram transmitidas e ausência de contextualização; e o descontentamento com a seleção de assuntos priorizados pelos sites.

Produzir notícias tendo a velocidade de publicação como parâmetro central colabora para tornar a Internet um meio em que a credibilidade não é, para o usuário, o valor por excelência – o que parece impensável se olharmos para as outras formas de jornalismo.

O mais indicado para a produção jornalística séria e com credibilidade é o apontamento de suas fontes, quando se faz possível. Segundo o autor norte-americano Herbert Gans (apud WOLF, 1999, p.224), os jornalistas observam os seguintes aspectos na escolha da fonte: a) a oportunidade antecipadamente revelada; b) a produtividade (significa a prevalência de fontes institucionais, por fornecerem material suficiente para fazer a notícia); c) a credibilidade; d) a garantia; e e) a respeitabilidade. Segundo Gans, as fontes oficiais são as mais utilizadas pelos jornalistas por disponibilizarem informações completas e darem crédito à notícia.

Por mais que possa parecer um mito, a objetividade ainda pode ser possível dentro do jornalismo, isso porque essa condição prega que o profissional da informação seja, acima de tudo, esclarecido. Para que o jornalista não seja tendencioso ele precisa ter em mente que sua função não é influenciar, nem muito menos formar opiniões e sim conscientizar e informar.

Já que muitos teóricos e jornalistas afirmam que a imparcialidade no jornalismo é difícil de ser atingida, encontramos outra norma que pode ser colocada em prática, a isenção. “Não existe imparcialidade e sim isenção” declarou o jornalista Heródoto Barbeiro. O jornalismo não está livre de um direcionamento de interesse. Um dos fortes referenciais que identificam essa característica é o sensacionalismo, que foge dos princípios do código de ética e também não se encaixa dentro do conceito de liberdade de expressão.

Bibliografia

Felipe J. Hanauer – Dissertação do acadêmico do curso de ciência da computação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

PINHO, José Benedito. Jornalismo na Internet: planejamento e produção da informação on-line.

São Paulo:Summus, 2003. 282 p. il.

MACHADO, Elias. Modelos de jornalismo digital. Salvador: Calandra, 2003. 231 p. il.

PÓVOA, Marcello. Anatomia da internet: investigações estratégicas sobre o universo digital. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2000. 111 p. il

MARTIN, Chuck. Futuro da Internet. São Paulo: Makron, 1999. 268 p.

PARKER, Tracy LaQuey; RYER, Jeanne C. Manual da Internet: um guia introdutório para acesso as redes globais. Rio de Janeiro: Campus, c1994. 270 p. il.

LONDON, Jack. Navegar é preciso?. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 173 p.

SARDÁ, Laudelino José (Org.). Da Olivetti à internet: política e técnicas da notícia. Tubarão: UNISUL, 2007. 156 p.

KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo na era virtual: ensaios sobre o colapso da razão ética. São Paulo: UNESP - Universidade Estadual Paulista, 2005. 143 p.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 2005. 260 p.

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